Só me pronuncio em favor dos sonhos, daquilo que não se explica nem se apressa em se justificar; a especulação, por se afastar do interesse autêntico do pensamento, constrói opinião fora do meu prazer de se integrar à verdade, o único elo entre toda imaginação e o caminho do natural, essa substância indissolúvel de minha afirmação."
"No livro “O Rinoceronte”, Ionesco descreve por meio de diálogos (e aqui estou falando de uma peça de teatro) a história de uma cidade que aos poucos vai sendo invadida por rinocerontes. Mas se o paquiderme assusta a população num primeiro momento, aos poucos sua presença passa a fazer parte da rotina. Ao final da integração entre o trânsito livre e o desimpedido caminhar do gigante animal, todos veem-se como rinocerontes também. História absurda, não é mesmo? Nem tanto."Será que temos alguma coincidência com isto, com o teatro do absurdo.Estaríamos vivendo no absurdo de um mundo teatral onde os seres humanos estejam sendo iludidos por RINOCERONTES.
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