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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caso Waldemar Duarte: Juscelino Cruz com prisão temporária de 30 dias


"No final da manhã desta sexta-feira (06/11) o delegado da 146ª Delegacia de Guarus, Márcio Caldas, concedeu entrevista coletiva onde apresentou mais detalhes da prisão realizada na quinta-feira do Juscelino Cruz de Araújo, o presidente licenciado da Câmara de Santo Antônio de Pádua e principal suspeito de ter encomendado a morte do ex-deputado federal Josias Quintal, que culminou no assassinato por engano de Waldemar Linhares Duarte, no dia 26 de junho, na saía da Fazenda Pedra Lisa, de Josias Quintal.

Juscelino foi preso na rua, na cidade de Piúma, no Espírito Santo, depois de ficar 93 dias foragido e ter circulado por diversas cidades em diferentes estados. A Polícia vinha seguindo seus passos em busca de seu encontro, e chegaram a fazer buscas em Campinas/SP, Contagem/MG, Vitória/ES, Anchieta/ES, Guarapari/ES e Vila Velha/ES, entre outras cidades. “Ele (Juscelino) é muito bem articulado e nos deu muito trabalho para encontrá-lo, mas a Polícia Civil cumpre seu papel e o prende”, declarou o delegado.

Márcio Caldas ressaltou a importância da prisão de Juscelino, tida como a mais importante no cenário das investigações. “A sociedade estava vendo a polícia trabalhando, mas ainda dependíamos da realização dessa prisão que foi realizada depois de muitas diligências”.

Sobre as primeiras declarações de Juscelino, Márcio Caldas afirmou que não tem dúvidas mais sobre como tudo aconteceu, e que o Juscelino, apesar de ainda negar os fatos, mesmo diante de tantas provas contundentes, aos poucos tem passados as primeiras informações.

“A prisão preventiva é de 30 dias e tenho convicção que neste prazo teremos dele o que precisamos. Ele começou a pensar na possibilidade de colaborar para ter direito a delação premiada. Os elementos são fortes e oficiosamente ele está aceitando. O comportamento já é de quem não pode negar”, declarou o delegado.

Até o momento foram expedidos seis mandados de prisão e apenas do empresário José Ambrósio Lessa, o Caizé, continua foragido. “Com a prisão do Juscelino que ficará sob minha responsabilidade, acredito que antes de encerrar o prazo da prisão temporária dele, vamos chegar no Caizé”. Márcio Caldas disse ainda que Juscelino será levado para a Casa de Custódia.

Os seis mandados de prisão foram expedidos contra Juscelino Cruz de Araújo (suspeito de ser o mandante); Douglas Vinícius Amorin (suspeito de ter cometido a execução)
Rock Lanne Barbosa, 31 anos (comparsa de Maximiliano); Maximiliano Rocha da Conceição, 33 anos (suspeito de ter cometido a execução); Rodrigo Qualhada (já estava preso na Casa de Custódia) e Caizé (empresário é o suspeito de ter contratado os assassinos), único que ainda não foi encontrado.

CRIME POLÍTICO
Perguntado sobre a possibilidade de todo o esquema ter por de trás uma conotação política, o delegado afirmou que apenas após conseguir apurar mais informações de Juscelino e com a prisão de Caizé, é que as peças irão formar o real quadro, sendo que todos os indícios apontam nessa direção.

“O Josias Quintal (que seria o alvo) investigou muita coisa na cidade (Pádua) e pegou muitas escorregadas do grupo que está no poder há 30 anos, e isso parece ter ferido alguns interesses”.

Presidente da Câmara, Juscelino Cruz (PMDB) está licenciado desde agosto, sem ter comparecido à Casa do Legislativo durante todo esse tempo em que esteve foragido, tendo ainda recentemente conquistado mais 75 dias na prorrogação da licença, conforme o próprio declarou na delegacia."

CASO WALDEMAR DUARTE Polícia prende presidente da Câmara de Pádua

"A Polícia Civil conseguiu localizar na tarde desta quinta-feira (05/11), no Estado do Espírito Santo, o ex-presidente da Câmara de Santo Antônio de Pádua, Juscelino Cruz de Araújo, suspeito de ser mandante do crime que tinha como alvo o ex-deputado federal Josias Quintal, mas que acabou causando por engano, o assassinato do Secretário de Comércio e Indústria de Aperibé, Waldemar Linhares Duarte, no último dia 26 de junho, morto com dois tiros na cabeça quando saía da Fazenda Pedra Lisa, de Josias Quintal.

Juscelino foi conduzido para a 146ª Delegacia de Guarus, em Campos, onde chegou às 16h. O delegado, Márcio Caldas que está a frente das investigações, está no Rio de Janeiro e somente nesta sexta-feira, às 11h, concederá entrevista coletiva para passar mais detalhes do caso.

As primeiras informações recebidas pela imprensa são de que Juscelino poderá ser beneficiado com a delação premiada, por estar disposto a contribuir com maiores informações do caso.

O vereador está licenciado da câmara de Santo Antônio de Pádua desde agosto."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Expedido mandado de Prisão contra Juscelino Araujo

Decretada prisão de vereador de Pádua que teria encomendado morte de Josias Quintal


"RIO - O presidente da Câmara de Vereadores de Santo Antônio de Pádua, Juscelino Araújo, teve nesta sexta-feira seu pedido de prisão preventiva decretada. Principal suspeito de ter contratado pistoleiros para matar o ex-secretário de Segurança Pública do Rio e ex-deputado federal Josias Quintal, ele já é considerado foragido pela polícia. Em junho, os pistoleiros mataram, por engano, o secretário de Indústria e Comércio do município de Aperibé, Waldemar Linhares Duarte, em Santo Antônio de Pádua, quando ele saía do sítio de Quintal , num carro parecido com o dele.
A prisão foi pedida pelo delegado da 146ª DP (Guarus), Márcio Caldas, e decretada pela 1ª Vara Criminal de Campos. Nesta sexta-feira, além do mandado de prisão contra o presidente da Câmara de Pádua, foram expedidos dois mandados de busca de apreensão em locais não divulgados para a imprensa.
Desde o primeiro momento, Josias Quintal afirmou que o crime tinha motivação política e atribuiu o fato às denúncias que fizera contra o que definiu como um esquema poderoso de corrupção em Santo Antônio de Pádua, onde foi candidato a vice-prefeito na chapa de Maria Adib, que perdeu a eleição.
Juscelino Araújo é advogado, mas ficou conhecido em Santo Antônio de Pádua como dono de auto-escola. Politicamente, sempre foi ligado à família Padilha, que detém o poder na cidade. Os policiais já haviam descoberto que a morte de Josias Quintal renderia R$ 300 mil aos autores do crime. Segundo a polícia, o ex-prefeito de Aperibé, Paulo Foguetinho, também estaria envolvido no crime."

E agora José ?

Fonte : O Globo

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Político com mandato teria articulado morte de Josias




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Político com mandato teria articulado morte de Josias
Girlane Rodrigues
A primeira fase das investigações sobre a morte do secretário de Indústria e Comércio de Aperibé, Waldemar Linhares Soares, está prestes a terminar. Com a prisão de mais um suspeito de participar da execução da vítima, Rock Lanne Barbosa, 31 anos, a Polícia busca agora o foragido da Justiça suspeito de ter recebido R$ 300 mil para matar o ex-deputado federal e coronel da Polícia Militar Josias Quintal: o empresário do ramo metalúrgico de Santo Antônio de Pádua Carlos José Ambrósio Lessa, o Caizé. O dinheiro teria sido ofertado por um político com mandato, cujo nome não foi revelado pela Polícia, e Caizé terceirizado o “serviço” por R$ 20 mil, mas os pistoleiros erraram o “alvo” e mataram a pessoa errada. Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), Márcio Caldas, as investigações apontam para crime de motivação política.
Na noite de quarta-feira, uma equipe da 146ª DL/Guarus cumpriu mandado de prisão temporária contra Rock Lanne, que segundo a Polícia, é comparsa de Maximiliano Rocha da Conceição, 33, preso desde o último sábado. O crime ocorreu no dia 25 de junho deste ano, na Fazenda Pedra Lisa, em Santo Antônio de Pádua, de propriedade de Josias Quintal.
Assim como Maximiliano, Rock Lanne negou as acusações de ter matado o secretário. Ele alega que foi contactado pelo empresário e recebeu a proposta de, junto com o colega, matar o dono de um sítio e receber R$ 20 mil – R$ 10 mil para cada participante.
De acordo com o delegado Márcio Caldas, Maximiliano e Rock Lanne foram levados pelo empresário até a porteira do sítio de Josias Quintal. “Lá, Maximiliano e Rock Lanne foram informados que deveriam matar o dono daquela propriedade numa data e horário já determinados. Para infelicidade deles, mataram a pessoa errada, pois o alvo seria Josias Quintal, segundo a linha de investigação que aponta, ainda, motivação política”, declarou o delegado.
Buscas à arma do crime e possibilidade de reconstituição
Rock Lanne foi preso em casa, no Distrito de Funil, em Pádua, por volta das 21h de quarta-feira. A Polícia pretende localizar a arma do crime. Para isso, os dois presos sairão com uma equipe policial nos próximos dias. A dupla também será submetida a um reconhecimento formal por parte de uma testemunha do homicídio. A Polícia analisa, também, a possibilidade de realizar uma reconstituição do assassinato.
Antes de ter expedido contra ele um mandado de prisão, Caizé prestou depoimento à Polícia, nos dias 29 e 30 do mês passado, três dias após o crime. Na ocasião, ele negou participação no homicídio e foi liberado. “Segundo as investigações, os R$ 300 mil que Caizé receberia seriam aproveitados no investimento da indústria de fundição que ele tem, mas que estaria inativa”, falou Caldas.
Fonte: O DIÁRIO"
Outra Matéria abaixo

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Político com mandato teria articulado morte de Josias
Girlane Rodrigues
A primeira fase das investigações sobre a morte do secretário de Indústria e Comércio de Aperibé, Waldemar Linhares Soares, está prestes a terminar. Com a prisão de mais um suspeito de participar da execução da vítima, Rock Lanne Barbosa, 31 anos, a Polícia busca agora o foragido da Justiça suspeito de ter recebido R$ 300 mil para matar o ex-deputado federal e coronel da Polícia Militar Josias Quintal: o empresário do ramo metalúrgico de Santo Antônio de Pádua Carlos José Ambrósio Lessa, o Caizé. O dinheiro teria sido ofertado por um político com mandato, cujo nome não foi revelado pela Polícia, e Caizé terceirizado o “serviço” por R$ 20 mil, mas os pistoleiros erraram o “alvo” e mataram a pessoa errada. Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), Márcio Caldas, as investigações apontam para crime de motivação política.
Na noite de quarta-feira, uma equipe da 146ª DL/Guarus cumpriu mandado de prisão temporária contra Rock Lanne, que segundo a Polícia, é comparsa de Maximiliano Rocha da Conceição, 33, preso desde o último sábado. O crime ocorreu no dia 25 de junho deste ano, na Fazenda Pedra Lisa, em Santo Antônio de Pádua, de propriedade de Josias Quintal.
Assim como Maximiliano, Rock Lanne negou as acusações de ter matado o secretário. Ele alega que foi contactado pelo empresário e recebeu a proposta de, junto com o colega, matar o dono de um sítio e receber R$ 20 mil – R$ 10 mil para cada participante.
De acordo com o delegado Márcio Caldas, Maximiliano e Rock Lanne foram levados pelo empresário até a porteira do sítio de Josias Quintal. “Lá, Maximiliano e Rock Lanne foram informados que deveriam matar o dono daquela propriedade numa data e horário já determinados. Para infelicidade deles, mataram a pessoa errada, pois o alvo seria Josias Quintal, segundo a linha de investigação que aponta, ainda, motivação política”, declarou o delegado.
Buscas à arma do crime e possibilidade de reconstituição
Rock Lanne foi preso em casa, no Distrito de Funil, em Pádua, por volta das 21h de quarta-feira. A Polícia pretende localizar a arma do crime. Para isso, os dois presos sairão com uma equipe policial nos próximos dias. A dupla também será submetida a um reconhecimento formal por parte de uma testemunha do homicídio. A Polícia analisa, também, a possibilidade de realizar uma reconstituição do assassinato.
Antes de ter expedido contra ele um mandado de prisão, Caizé prestou depoimento à Polícia, nos dias 29 e 30 do mês passado, três dias após o crime. Na ocasião, ele negou participação no homicídio e foi liberado. “Segundo as investigações, os R$ 300 mil que Caizé receberia seriam aproveitados no investimento da indústria de fundição que ele tem, mas que estaria inativa”, falou Caldas.
Fonte: O DIÁRIO"
Acima os dois indíviduos presos, oriundos de Aperibé, falta o mandante.
Fonte : Jornal Dois Estados





sábado, 18 de julho de 2009

Polícia prende assassino do Secretário de Industria e Comércio de Aperibé

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Valdemar Linhares Dutra foi morto por engano. Alvo era o ex-secretário de Segurança Pública Josias Quinta

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Em uma ação conjunta do Serviço Reservado do 36º BPM (Santo Antônio de Pádua), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e da Sub-Chefia Operacional, da Polícia Civil, foi preso, na manhã deste sábado, no município de Aperibé, no norte do Estado, Maximiliano Rocha da Conceição, de 33 anos, apontado como autor da morte do Secretário Municipal de Industria e Comércio de Aperibé, Valdemar Linhares Duarte, ocorrida no dia 25 de junho deste ano.

De acordo com a Polícia, o preso já confessou que que o alvo não era o secretário, mas o coronel da Polícia Militar, Josias Quintal, secretário de Segurança Pública do Estado durante o governo Antony Garotinho. A vítima, que apresentava semelhanças físicas com o militar, tinha saído da Fazenda Pedra Lisa, de propriedade de Josias Quintal, onde tivera uma reunião com ele. No momento em que foi atacado, o homem dirigia uma caminhonete Montana, idêntica a do coronel.

O assassino confessou participação no crime e apontou o vice-presidente da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua, o político Juscelino Cruz de Araújo, como mandante da tentativa de assassinato de Josias Quintal, que acabou com a morte de um inocente. O político já foi chefe da 14ª Ciretran, sediada na região, e durante as eleições para vereador negociava a troca de votos pela concessão de carteiras de motoristas para os eleitores que votassem nele. A negociação foi descoberta pela Polícia Federal, que apreendeu cópias de títulos de eleitores e de carteiras de identidade em uma Auto-Escola pertencente ao filho de Juscelino, então candidato a vereador.

Na ocasião, Juscelino foi denunciado pela promotora da 34ª Zona Eleitoral, Gabriela Lusquinhos, por uso da máquina administrativa. Ele chegou a ser afastado de suas funções na Câmara Municipal, mas acabou retornando. Em 2007, consta, também, outro processo eleitoral insurado contra ele no Superior Tribunal Federal.

Existe a possibilidade de o preso ser trazido para o Rio de Janeiro e ficar na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Lá ele vai aguardar a conclusão do inquérito. O coronel Josias Quintal não foi encontrado para falar sobre o assunto.

Para a polícia, o atentado contra o ex-Secretário de Segurança Pública tem motivação política, já que ele foi candidato a vice-prefeito de Santo Antônio de Pádua, onde reside, pelo PSB, na chapa da candidata a prefeito Maria Dib, do PP. Na mesma ocasião, outro político, o vereador Efer Soares de Souza, o Efinho do escritório, membro do PFL, foi assassinado em seu sítio, na localidade de Dois Rios. O criminoso era um homem que invadiu o sítio, usando um capuz.

Prisão neste sábado

"O assassino de Valdemar Linhares, na verdade queria me matar", disse Josias Quintal na época da morte do colega.

O preso foi ouvido durante a manhã deste sábado pelos delegados Márcio Caldas (DH-Baixada), e Carlos de Oliveira, sub-chefe de polícia operacional. Os policiais estão procurando o vice-presidente da Câmara e outras pessoas envolvidas, apontadas por Maximiliano Rocha da Conceição.

Uma das preocupações da polícia é saber quem é a pessoa que financiou o pistoleiro para matar Josias Quintal e que acabou matando, por engano, o Secretário Municipal."

Fonte : O Dia

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ex-secretário de Segurança do Rio escapa de emboscada

"Secretário de Indústria e Comércio de Aperibé é executado em Santo Antonio de Pádua. Josias Quintal tem certeza de que era o alvo do assassino"

POR MARCO ANTONIO CANOSA, RIO DE JANEIRO

"Rio - O secretário municipal de Indústria e Comércio de Aperibé, no Noroeste Fluminense, Waldemar Linhares Duarte, foi assassinado com dois tiros na cabeça, por volta das 18h desta quinta-feira, no município vizinho de Santo Antônio de Pádua.

Ele estava saindo da fazenda do ex-deputado federal e ex-secretário de Segurança Pública do Rio, coronel PM Josias Quintal, onde passara a tarde em uma reunião, e dirigia um carro idêntico ao de Josias, uma caminhonete Montana prata.

Josias Quintal vinha logo atrás e encontrou o amigo morto ao volante. O ex-secretário de Segurança disse ter certeza de que era o alvo do assassino. "O Waldemar estava no local errado, na hora errada e com o carro errado. A política em Pádua está muito conturbada. Tem prisão de ex-prefeito, secretário. Como faço oposição, eles acham que posso ser responsável por tudo o que está acontecendo", revelou.

Quintal foi candidato a vice-prefeito na última eleição, marcada por denúncias de corrupção e pela prisão do ex-prefeito, Nando Padilha. Um secretário de Waldemar que estava no banco do carona contou à polícia que abriu a porteira e, quando o carro saiu, um homem surgiu do mato e atirou duas vezes contra o secretário, que morreu na hora. Apavorado, o rapaz saiu correndo. Ele está ajudando a polícia a confeccionar o retrato-falado do assassino. Nada foi roubado.

A fazenda Pedra Lisa fica na Rodovia RJ-116, que liga Santo Antonio de Pádua a São José de Ubá, a seis quilômetros do centro da cidade. Além da fazenda, Josias Quintal, tem outros imóveis na região e também é proprietário da Rádio Embalo FM, em Itaocara.

Josias Quintal afirmou que o crime foi praticado por profissional. "Encomenda profissional. O cara chegou tranquilo, matou e saiu tranquilamente. Foi uma execução e era pra mim", contou.

Ele disse que espera que a polícia solucione logo o caso. "Espero que a polícia investigue. Caso contrário pode acontecer mais", disse, acrescentando que não pretende sair da cidade. "Sou um homem público, me tornei político, vou ficar", afirmou.

Em São Fidélis, também no interior do estado, o vereador Efer Soares de Souza, o Efinho do Escritório (PFL/PL), foi baleado em casa e também morreu. Ele era acusado de envolvimento em quadrilha que fraudava o INSS e chegou a ser preso pela Polícia Federal, em junho do ano passado."


FONTE : O DIA

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sobre a Natureza

"Andar em meio à natureza, como se tudo o mais criado pelos homens desnecessário fosse ao meu existir, e perceber, nesse instante, o quanto nos afastamos da verdadeira utilidade da cultura – aí reside o desentendimento mais importante e por isso mesmo não respondido por qualquer ciência.

Só me pronuncio em favor dos sonhos, daquilo que não se explica nem se apressa em se justificar; a especulação, por se afastar do interesse autêntico do pensamento, constrói opinião fora do meu prazer de se integrar à verdade, o único elo entre toda imaginação e o caminho do natural, essa substância indissolúvel de minha afirmação."

"No livro “O Rinoceronte”, Ionesco descreve por meio de diálogos (e aqui estou falando de uma peça de teatro) a história de uma cidade que aos poucos vai sendo invadida por rinocerontes. Mas se o paquiderme assusta a população num primeiro momento, aos poucos sua presença passa a fazer parte da rotina. Ao final da integração entre o trânsito livre e o desimpedido caminhar do gigante animal, todos veem-se como rinocerontes também. História absurda, não é mesmo? Nem tanto."Será que temos alguma coincidência com isto, com o teatro do absurdo.Estaríamos vivendo no absurdo de um mundo teatral onde os seres humanos estejam sendo iludidos por RINOCERONTES.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ex-prefeito de Pádua na cadeia

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Outras cinco pessoas foram detidas acusadas de desvio de mais de R$ 15 milhões com irregularidades em licitações de contratos com ONGs em Santo Antônio de Pádua e Aperibé. Ex-prefeito Foguetinho está foragido desde março

Adriana Cruz e Paula Sarapu

Rio - Seis pessoas foram presas, acusadas de desviar mais de R$ 15 milhões dos cofres públicos de dois municípios do interior do estado, entre elas o ex-prefeito de Santo Antônio de Pádua Luís Fernando Padilha Leite, o Nando. O ex-prefeito de Aperibé, Paulo Fernando Dias, o Foguetinho, também teve a prisão decretada, pela segunda vez, mas continua foragido desde março. O grupo é acusado de fraudar licitações em contratos firmados com duas ONGs — Associação Brasileira de Desenvolvimento Humano (ABDH) e Organização Nacional de Estudos e Projetos (Onep) —, que eram investigadas por desvio de dinheiro nas áreas de Saúde e Educação em Magé. No ano passado, O DIA mostrou suspeitas de irregularidades nas duas cidades.

As investigações começaram após a Operação Uniforme Fantasma, desencadeada em janeiro de 2008. A quadrilha seria liderada pelo ex-secretário de Administração de Santo Antônio de Pádua, Tarcísio Padilha Aquino, que está foragido desde aquela época e também seria um dos responsáveis pelo pagamento feito às ONGs. O presidente da ABDH, Fermino Luiz dos Santos Neto, que já trabalhou na vice-governadoria do estado, não foi localizado. Ele foi nomeado assistente administrativo, em maio de 2007, e exonerado dia 1º de maio por atrasos e faltas.

O ex-prefeito Nando foi preso em casa, na Fazenda Cachoeira Alegre. Segundo a denúncia, os contratos de prestação de serviço eram variados e abrangiam atendimento hospitalar e ambulatorial, programa de saúde da família, epidemiologia, saúde ambiental, apoio administrativo e de atividades auxiliares nos dois municípios.

DESVIO NOS CONTRATOS

A fraude funcionaria da seguinte forma: depois dos depósitos para a ABDH e a Onep, o advogado Paulo Fernando Martins da Silva assinava cheques e fazia transferências eletrônicas ou saques em dinheiro para dividir entre os denunciados. A advogada Enilda de Oliveira da Fonseca Uchoa seria a responsável pela conferência da entrada e saída dos valores das prefeituras para as organizações.

“Essa forma de desvio é possível pela falta de fiscalização nos contratos. Na prática, o governante escolhe a entidade sem licitação”, afirmou o coordenador de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf) do MP, promotor David Faria. Os denunciados responderão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraudes em licitação.

A prisão foi decretada após ameaças a gari de Pádua, usado como laranja. Ele figura como sócio da J. Ribeiro Cimento ME, que recebeu depósitos.

Ex-secretário de Aperibé

O ex-secretário de Fazenda e procurador de Aperibé, Antônio Roberto Daher Nascimento Filho, também foi preso ontem. Ele era gerente do Banco do Brasil no município e teria se beneficiado dos desvios. Segundo a denúncia, ele era encarregado de controlar os gastos das ONGs, prestando informações sobre datas e valores dos desvios. Daher também foi secretário de Fazenda e procurador de Pádua, além de procurador de Magé, indicado por Tarcísio.

Também foram presos o advogado Hamilton Sampaio da Silva, que foi procurador de Pádua, e o contador Lupércio Rodrigues, que foi contador geral e secretário de Controle Interno de Pádua e Aperibé. De acordo com as investigações do MP, Hamilton elaborava as cláusulas contratuais dos ajustes celebrados entre os municípios e as ONGs.

O DIA mostrou suspeitas no ano passado

Em março do ano passado, O DIA teve acesso a documentos apreendidos na Operação Uniforme Fantasma, que mostravam contratos fechados entre a Prefeitura de Aperibé e as ONGs ABDH e Onep, no valor de R$ 6 milhões. Havia suspeita de fraudes e desvio de dinheiro público. O Ministério Público investigava possíveis prejuízos aos cofres públicos."

E agora ???