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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Político com mandato teria articulado morte de Josias




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Político com mandato teria articulado morte de Josias
Girlane Rodrigues
A primeira fase das investigações sobre a morte do secretário de Indústria e Comércio de Aperibé, Waldemar Linhares Soares, está prestes a terminar. Com a prisão de mais um suspeito de participar da execução da vítima, Rock Lanne Barbosa, 31 anos, a Polícia busca agora o foragido da Justiça suspeito de ter recebido R$ 300 mil para matar o ex-deputado federal e coronel da Polícia Militar Josias Quintal: o empresário do ramo metalúrgico de Santo Antônio de Pádua Carlos José Ambrósio Lessa, o Caizé. O dinheiro teria sido ofertado por um político com mandato, cujo nome não foi revelado pela Polícia, e Caizé terceirizado o “serviço” por R$ 20 mil, mas os pistoleiros erraram o “alvo” e mataram a pessoa errada. Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), Márcio Caldas, as investigações apontam para crime de motivação política.
Na noite de quarta-feira, uma equipe da 146ª DL/Guarus cumpriu mandado de prisão temporária contra Rock Lanne, que segundo a Polícia, é comparsa de Maximiliano Rocha da Conceição, 33, preso desde o último sábado. O crime ocorreu no dia 25 de junho deste ano, na Fazenda Pedra Lisa, em Santo Antônio de Pádua, de propriedade de Josias Quintal.
Assim como Maximiliano, Rock Lanne negou as acusações de ter matado o secretário. Ele alega que foi contactado pelo empresário e recebeu a proposta de, junto com o colega, matar o dono de um sítio e receber R$ 20 mil – R$ 10 mil para cada participante.
De acordo com o delegado Márcio Caldas, Maximiliano e Rock Lanne foram levados pelo empresário até a porteira do sítio de Josias Quintal. “Lá, Maximiliano e Rock Lanne foram informados que deveriam matar o dono daquela propriedade numa data e horário já determinados. Para infelicidade deles, mataram a pessoa errada, pois o alvo seria Josias Quintal, segundo a linha de investigação que aponta, ainda, motivação política”, declarou o delegado.
Buscas à arma do crime e possibilidade de reconstituição
Rock Lanne foi preso em casa, no Distrito de Funil, em Pádua, por volta das 21h de quarta-feira. A Polícia pretende localizar a arma do crime. Para isso, os dois presos sairão com uma equipe policial nos próximos dias. A dupla também será submetida a um reconhecimento formal por parte de uma testemunha do homicídio. A Polícia analisa, também, a possibilidade de realizar uma reconstituição do assassinato.
Antes de ter expedido contra ele um mandado de prisão, Caizé prestou depoimento à Polícia, nos dias 29 e 30 do mês passado, três dias após o crime. Na ocasião, ele negou participação no homicídio e foi liberado. “Segundo as investigações, os R$ 300 mil que Caizé receberia seriam aproveitados no investimento da indústria de fundição que ele tem, mas que estaria inativa”, falou Caldas.
Fonte: O DIÁRIO"
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Político com mandato teria articulado morte de Josias
Girlane Rodrigues
A primeira fase das investigações sobre a morte do secretário de Indústria e Comércio de Aperibé, Waldemar Linhares Soares, está prestes a terminar. Com a prisão de mais um suspeito de participar da execução da vítima, Rock Lanne Barbosa, 31 anos, a Polícia busca agora o foragido da Justiça suspeito de ter recebido R$ 300 mil para matar o ex-deputado federal e coronel da Polícia Militar Josias Quintal: o empresário do ramo metalúrgico de Santo Antônio de Pádua Carlos José Ambrósio Lessa, o Caizé. O dinheiro teria sido ofertado por um político com mandato, cujo nome não foi revelado pela Polícia, e Caizé terceirizado o “serviço” por R$ 20 mil, mas os pistoleiros erraram o “alvo” e mataram a pessoa errada. Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), Márcio Caldas, as investigações apontam para crime de motivação política.
Na noite de quarta-feira, uma equipe da 146ª DL/Guarus cumpriu mandado de prisão temporária contra Rock Lanne, que segundo a Polícia, é comparsa de Maximiliano Rocha da Conceição, 33, preso desde o último sábado. O crime ocorreu no dia 25 de junho deste ano, na Fazenda Pedra Lisa, em Santo Antônio de Pádua, de propriedade de Josias Quintal.
Assim como Maximiliano, Rock Lanne negou as acusações de ter matado o secretário. Ele alega que foi contactado pelo empresário e recebeu a proposta de, junto com o colega, matar o dono de um sítio e receber R$ 20 mil – R$ 10 mil para cada participante.
De acordo com o delegado Márcio Caldas, Maximiliano e Rock Lanne foram levados pelo empresário até a porteira do sítio de Josias Quintal. “Lá, Maximiliano e Rock Lanne foram informados que deveriam matar o dono daquela propriedade numa data e horário já determinados. Para infelicidade deles, mataram a pessoa errada, pois o alvo seria Josias Quintal, segundo a linha de investigação que aponta, ainda, motivação política”, declarou o delegado.
Buscas à arma do crime e possibilidade de reconstituição
Rock Lanne foi preso em casa, no Distrito de Funil, em Pádua, por volta das 21h de quarta-feira. A Polícia pretende localizar a arma do crime. Para isso, os dois presos sairão com uma equipe policial nos próximos dias. A dupla também será submetida a um reconhecimento formal por parte de uma testemunha do homicídio. A Polícia analisa, também, a possibilidade de realizar uma reconstituição do assassinato.
Antes de ter expedido contra ele um mandado de prisão, Caizé prestou depoimento à Polícia, nos dias 29 e 30 do mês passado, três dias após o crime. Na ocasião, ele negou participação no homicídio e foi liberado. “Segundo as investigações, os R$ 300 mil que Caizé receberia seriam aproveitados no investimento da indústria de fundição que ele tem, mas que estaria inativa”, falou Caldas.
Fonte: O DIÁRIO"
Acima os dois indíviduos presos, oriundos de Aperibé, falta o mandante.
Fonte : Jornal Dois Estados





sábado, 18 de julho de 2009

Polícia prende assassino do Secretário de Industria e Comércio de Aperibé

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Valdemar Linhares Dutra foi morto por engano. Alvo era o ex-secretário de Segurança Pública Josias Quinta

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Em uma ação conjunta do Serviço Reservado do 36º BPM (Santo Antônio de Pádua), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e da Sub-Chefia Operacional, da Polícia Civil, foi preso, na manhã deste sábado, no município de Aperibé, no norte do Estado, Maximiliano Rocha da Conceição, de 33 anos, apontado como autor da morte do Secretário Municipal de Industria e Comércio de Aperibé, Valdemar Linhares Duarte, ocorrida no dia 25 de junho deste ano.

De acordo com a Polícia, o preso já confessou que que o alvo não era o secretário, mas o coronel da Polícia Militar, Josias Quintal, secretário de Segurança Pública do Estado durante o governo Antony Garotinho. A vítima, que apresentava semelhanças físicas com o militar, tinha saído da Fazenda Pedra Lisa, de propriedade de Josias Quintal, onde tivera uma reunião com ele. No momento em que foi atacado, o homem dirigia uma caminhonete Montana, idêntica a do coronel.

O assassino confessou participação no crime e apontou o vice-presidente da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua, o político Juscelino Cruz de Araújo, como mandante da tentativa de assassinato de Josias Quintal, que acabou com a morte de um inocente. O político já foi chefe da 14ª Ciretran, sediada na região, e durante as eleições para vereador negociava a troca de votos pela concessão de carteiras de motoristas para os eleitores que votassem nele. A negociação foi descoberta pela Polícia Federal, que apreendeu cópias de títulos de eleitores e de carteiras de identidade em uma Auto-Escola pertencente ao filho de Juscelino, então candidato a vereador.

Na ocasião, Juscelino foi denunciado pela promotora da 34ª Zona Eleitoral, Gabriela Lusquinhos, por uso da máquina administrativa. Ele chegou a ser afastado de suas funções na Câmara Municipal, mas acabou retornando. Em 2007, consta, também, outro processo eleitoral insurado contra ele no Superior Tribunal Federal.

Existe a possibilidade de o preso ser trazido para o Rio de Janeiro e ficar na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Lá ele vai aguardar a conclusão do inquérito. O coronel Josias Quintal não foi encontrado para falar sobre o assunto.

Para a polícia, o atentado contra o ex-Secretário de Segurança Pública tem motivação política, já que ele foi candidato a vice-prefeito de Santo Antônio de Pádua, onde reside, pelo PSB, na chapa da candidata a prefeito Maria Dib, do PP. Na mesma ocasião, outro político, o vereador Efer Soares de Souza, o Efinho do escritório, membro do PFL, foi assassinado em seu sítio, na localidade de Dois Rios. O criminoso era um homem que invadiu o sítio, usando um capuz.

Prisão neste sábado

"O assassino de Valdemar Linhares, na verdade queria me matar", disse Josias Quintal na época da morte do colega.

O preso foi ouvido durante a manhã deste sábado pelos delegados Márcio Caldas (DH-Baixada), e Carlos de Oliveira, sub-chefe de polícia operacional. Os policiais estão procurando o vice-presidente da Câmara e outras pessoas envolvidas, apontadas por Maximiliano Rocha da Conceição.

Uma das preocupações da polícia é saber quem é a pessoa que financiou o pistoleiro para matar Josias Quintal e que acabou matando, por engano, o Secretário Municipal."

Fonte : O Dia

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ex-secretário de Segurança do Rio escapa de emboscada

"Secretário de Indústria e Comércio de Aperibé é executado em Santo Antonio de Pádua. Josias Quintal tem certeza de que era o alvo do assassino"

POR MARCO ANTONIO CANOSA, RIO DE JANEIRO

"Rio - O secretário municipal de Indústria e Comércio de Aperibé, no Noroeste Fluminense, Waldemar Linhares Duarte, foi assassinado com dois tiros na cabeça, por volta das 18h desta quinta-feira, no município vizinho de Santo Antônio de Pádua.

Ele estava saindo da fazenda do ex-deputado federal e ex-secretário de Segurança Pública do Rio, coronel PM Josias Quintal, onde passara a tarde em uma reunião, e dirigia um carro idêntico ao de Josias, uma caminhonete Montana prata.

Josias Quintal vinha logo atrás e encontrou o amigo morto ao volante. O ex-secretário de Segurança disse ter certeza de que era o alvo do assassino. "O Waldemar estava no local errado, na hora errada e com o carro errado. A política em Pádua está muito conturbada. Tem prisão de ex-prefeito, secretário. Como faço oposição, eles acham que posso ser responsável por tudo o que está acontecendo", revelou.

Quintal foi candidato a vice-prefeito na última eleição, marcada por denúncias de corrupção e pela prisão do ex-prefeito, Nando Padilha. Um secretário de Waldemar que estava no banco do carona contou à polícia que abriu a porteira e, quando o carro saiu, um homem surgiu do mato e atirou duas vezes contra o secretário, que morreu na hora. Apavorado, o rapaz saiu correndo. Ele está ajudando a polícia a confeccionar o retrato-falado do assassino. Nada foi roubado.

A fazenda Pedra Lisa fica na Rodovia RJ-116, que liga Santo Antonio de Pádua a São José de Ubá, a seis quilômetros do centro da cidade. Além da fazenda, Josias Quintal, tem outros imóveis na região e também é proprietário da Rádio Embalo FM, em Itaocara.

Josias Quintal afirmou que o crime foi praticado por profissional. "Encomenda profissional. O cara chegou tranquilo, matou e saiu tranquilamente. Foi uma execução e era pra mim", contou.

Ele disse que espera que a polícia solucione logo o caso. "Espero que a polícia investigue. Caso contrário pode acontecer mais", disse, acrescentando que não pretende sair da cidade. "Sou um homem público, me tornei político, vou ficar", afirmou.

Em São Fidélis, também no interior do estado, o vereador Efer Soares de Souza, o Efinho do Escritório (PFL/PL), foi baleado em casa e também morreu. Ele era acusado de envolvimento em quadrilha que fraudava o INSS e chegou a ser preso pela Polícia Federal, em junho do ano passado."


FONTE : O DIA